segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O que fazer com as memórias na velhice?

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Inicio este texto explicando que não aprecio o termo velhice. Meus alunos de Psicologia da Terceira Idade o sabem bem. Velho é um adjetivo que empregamos a "coisas" muito usadas e que podem ser descartadas. A vida humana é preciosa demais pra ser descartada! Então não como um eufemismo, mas por convicção, melhor mesmo é usar o adjetivo idoso, para refererirmo-nos à PESSOA que teve ou tem o privilégio de chegar a ter muita idade.

Mas..., muita idade é sinônimo de muita experiência de vida?
Nem sempre! É sim, sinônimo de muitos dias já vividos.

Rubem Alves aos 80 anos, quando indagado acerca de quantos anos tinha, respondeu sabiamente como sempre: "quantos anos tenho eu não sei! Se você me perguntar quantos anos eu não tenho, isso sei dizer, - eu não tenho 80 anos, pois esses 80 que são anos que as pessoas dizem que eu tenho, são PRECISAMENTE os anos que eu não tenho, porque estes, EU JÁ VIVI! Esses PASSARAM..."

Esse final de férias, tive algumas conversas com pessoas idosas, e assisti a 2 filmes profundamente impactantes que me puseram em reflexão acerca da dificuldade das pessoas em lidarem com as suas memórias quando idosas. A idade em muitos casos trás um grande acúmulo de EXPERIÊNCIA, HISTÓRIAS, ... MEMÓRIAS! Histórias bem vividas, histórias mal vividas ou histórias que as pessoas deixaram de viver enquanto os anos passaram, tal como quem fica do lado de dentro da janela de uma casa, VENDO A VIDA PASSAR.

Alguns dizem: "A vida não é justa!" ou "A vida, VIDA MESMO, acontece só em casos raros." Ainda: "VIDA, que vida é esta que não ensinou a maioria a viver?!" Mas independente das reflexões das pessoas: sejam elas positivas ou negativas, a vida e o tempo, são implacáveis, eles seguem sempre em frente enquanto as pessoas... PENSAM! "Realidade mental, mundos possíveis" - escreveu Jerome Bruner. Ela passa. e o que fica no fim de tudo isso, são memórias dos tempos que não temos mais - como respondeu Rubem citado acima.

Philomena, a personagem de um dos filmes mencionado anteriormente, precisava "colocar em pratos limpos" a sua história. Precisava RE-passá-la a limpo, agora que estava na maioridade e tinha a possibilidade de fazer suas próprias escolhas e seguir o caminho que escolhesse para si, já que na juventude os pais e a igreja, DECIDIRAM SOBRE A SUA VIDA (ou vida - com "v" minúsculo). Obstinada e talvez movida por necessidade interna profunda, agora depois de idosa, FEZ O QUE ACHOU QUE DEVERIA FAZER, e buscou RE-FAZER a sua história. Mas o tempo é inclemente: ele passa, e mesmo na busca pelo que ficou perdido lá no passado, ela não conseguiu refaze-lo, pois o tempo... havia passado, e com o tempo, pessoas que um dia habitaram a caminhada da vida junto dela, já não mais existiam, morreram ou se distanciaram do caminho que trilhou. "O tempo não para" - já dizia a música interpretada por Cazuza. E a arte imita a vida, seja na música, no cinema, nas pinturas ou na poesia. Isso também cantou Lulu Santos: "Nada do que foi será do jeito que já foi um dia." Philomena me trouxe o profundo silêncio da reflexão interior.

 
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Lembrei de um texto bíblico que diz: "...ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos um coração sábio!" Pensei o quanto essa sabedoria do que vamos construindo ao longo do caminho pode ser refrigério no final da vida.
Citei o filme "Philomena" e quero abordar também outro profundamente impactante intitulado "Trem noturno para Lisboa".

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Este filme é ainda mais curioso que primeiro citado no que tange à temática aqui abordada: A DIFICULDADE QUE AS VEZES AS PESSOAS TEM EM LIDAR COM AS SUAS MEMÓRIAS QUANDO IDOSAS. Neste filme pelo menos quatro personagens idosos e uma jovem, me chamam a atenção com relação a este fato.
 
Nas entrelinhas a mensagem que eles passam é de que, DIGERIR memórias e acomodá-las na história da vida não é um processo nem um pouco fácil! Mas necessário para a serenidade e o bem estar. Conforme alerta Guedea e outros (2006, p. 302) "o bem estar subjetivo é um indicador importante do nível de adaptação na terceira idade, estágio do desenvolvimento que já corresponde na estrutura demográfica atual, a aproximadamente 25% da vida das pessoas." E eu, que me encontro na meia idade, digo para mim mesma: 25% da VIDA a ser vivida - NÃO É POUCA COISA!
 
Memória pesa???
 
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Ouvindo algumas pessoas idosas e assistindo não apenas a estes filmes, mas há vários outros que abordam este tema aqui discutido, tal como os filmes "Ao Entardecer", "O exótico hotel Marilgold", "Noites de tormenta", "De bem com a vida", entre outros, a resposta da vida e da arte parece ser: memórias podem pesar!
Como alertou o psicanalista Gilberto Safra em uma de suas palestras, nesta etapa da vida as pessoas costumam realizar uma contabilidade existencial, elas têm um encontro marcado com as questões significativas às quais foram “empurrando com a barriga”, mas que nesta etapa da vida, não há mais tempo para isso.
Por isso hoje me parece por bem, cuidarmos das memórias que estamos construindo. Da história vivida: que memórias irão ficar?

Daí me toca a sabedoria advinda do escrito bíblico: "Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio" (Salmo 90:12), ou na tradução da bíblia "A Mensagem": "Oh! Ensina-nos a aproveitar a vida! Ensina-nos a viver BEM e SABIAMENTE!" - pedia Moisés a Deus em uma oração, que as vezes na minha interpretação teológica, vem aos ouvidos como um clamor absolutamente profundo como alguém cujo coração ARDE e suplica por sabedoria. Mas a própria bíblia orienta que quem tem sede de sabedoria pode pedi-la a Deus.

Algumas conversas que tive nestas férias foram profundas! A arte tem me ensinado muito também.
Não é preciso que passemos por todas as experiências na vida para que possamos aprender as coisas. Podemos aprender muitas coisas com a experiência vicária vivenciada através da experiência estética ao dialogarmos com a arte. É possível aprendermos muitas coisas também, conversando com as pessoas e vivendo ao lado delas na caminhada da vida. A VIDA partilhada durante a caminhada da vida é uma GRANDE MESTRA! Os ensinos deixados através de muitos anos registrados nos livros sagrados também ensinam O CAMINHO para uma vida sábia e de paz. Basta que tenhamos os olhos abertos para ver, ouvidos atentos para escutar, sensibilidade de alma para acolher. Por isso, eu realmente amo o trabalho que venho desenvolvendo há mais de 10 anos com idosos, bem como, a beleza da arte ao nos transmitir ensinamentos de modo absolutamente sensível, e amo muito também, a diretriz que se pode obter dos ensinos advindos dos textos sagrados deixados para iluminar o caminho dos seres humanos desde tanto tempo.

No filme "Álbum de família" assistido por mim estes dias, uma das personagens diz: "Graças a Deus que não podemos prever o futuro, senão, nem sairíamos da cama." O futuro é um tempo em aberto. Ninguém sabe se as escolhas que vão sendo realizadas ao longo da existência são as melhores escolhas. E mesmo que com a idade, vamos ficando mais maduros e esperamos que possamos realizar melhores e mais conscientes escolhas, mas ainda assim, nunca sabemos: o futuro é uma surpresa em aberto.

Para os que como eu, acreditam em Deus, pedir a Ele a direção é um refúgio para a aflição da alma, mas ainda assim, essa é uma das angústias humanas, e nós todos, somos apenas  e exatamente isso: seres humanos, e uma das angústias é: nunca sabemos completamente se estamos no melhor caminho para as nossas vidas, na direção certa. Apenas podemos submete-la a um pode superior (Deus), para que nos guie no caminho, e confiar. Neste sentido, já entramos no terreno da fé.

Certo é, que todos que tivermos o privilégio de chegar à "velhice" ou como eu gosto mais de dizer: "à sermos idosos" - teremos que CON-VIVER com as nossas MEMÓRIAS, as nossas pequenas histórias, que compõem o NOSSO ÁLBUM DA HISTÓRIA DE VIDA até morrermos. Mas é bem certo que para aqueles que têm fé, o futuro não é de abandono, mas de PRESENÇA de um Deus onipresente que não nos abandona na caminhada da vida, mas nos HABITA (mandando o maná, a metáfora da mula que fala, a metáfora do mar que se abre para que um exército passe a pés secos...) o futuro é fecundo quando Aquele que como uma galinha acolhe os seus pintinhos debaixo das asas (Mateus 23:37), cuida da sua criação ainda que de um modo que nem sempre entendamos completamente, apenas vemos, como que por um espelho (I Coríntios 13:12).

A vida é complexidade! VIDA é a maior obra de arte a ser construída.

REFERÊNCIAS:
BRUNER, J. Realidade Mental, Mundos Possíveis. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GUEDEA, M.T.D;  ALBUQUERQUE, F.J.B; TRÓCCOLI,B.T. e GUEDEA, R.LD. Relação do Bem Estar Subjetivo, Estratégias de Enfrentamento e Apoio Social em Idosos. In: Psicologia: Reflexão e Crítica, v.19, n.2, 2006.
PETERSON, E. H. A Mensagem: Bíblia em Linguagem Contemporânea. SP: Ed. Vida, 2011.
SAFRA, G. Maturidade e Morte. In: http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=380
Imagens:
IMAGEM 1  https://www.google.com.br/search?q=trem+noturno+para+lisboa&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=TIvvUuXdH8GmkQeNmYHQDg&sqi=2&ved=0CDoQsAQ&biw=965&bih=454#facrc=_&imgdii=_&imgrc=1a4hQv9KiOiCTM%253A%3BkAjcCvdcVSXveM%3Bhttp%253A%252F%252Fstatic.cineclick.com.br%252Fsites%252Fvideos%252Fimagens%252F1c7ef3bdadccd64a47f1a6fa037e5b51.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.cineclick.com.br%252Ftrem-noturno-para-lisboa%3B640%3B360
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Imagem 3 https://www.google.com.br/search?q=trem+noturno+para+lisboa&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=TIvvUuXdH8GmkQeNmYHQDg&sqi=2&ved=0CDoQsAQ&biw=965&bih=454#facrc=_&imgdii=_&imgrc=yh7zBMBHKbHR7M%253A%3BIlLf6wU54oMbAM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.planetadisney.com.br%252Fwp-content%252Fuploads%252F2013%252F10%252FTremNoturnoParaLisboa.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.planetadisney.com.br%252Ftrem-noturno-para-lisboa-romance-baseado-no-famoso-livro-de-pascal-mercier-ganha-cartaz-e-trailer-nacional%252F%3B880%3B400 
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domingo, 2 de fevereiro de 2014

O bem estar importa? - Um pouco sobre a Psicologia Positiva


O tema da Psicologia Positiva é o bem estar,  e seu objetivo é "aumentar o florescimento pelo aumento de emoção positiva, do engajamento, do sentido, dos relacionamentos positivos, e da realização" - afirma Martin Seligman (2011, p.23), psicólogo americano e um dos seus fundadores.


"Florescer" é o título de um dos recentes livros  publicados por Seligman. Neste, o autor explicita a mudança de seu pensamento desde a publicação de outra obra sua intitulada "Felicidade Autêntica", que é também um outro livro instigante. Esta mudança, conforme podemos perceber, é natural, fruto das reflexões de um estudioso que está em pleno processo de produção acadêmica.



A linguagem utilizada em ambas é leve, atraente, e embora ambos sejam livros técnicos, são uma agradável leitura. O autor é envolvente na forma de encadear suas ideias e apresenta-las ao leitor. É uma obra de fácil compreensão que merece ser lida por pessoas que também não são da área da psicologia.

Conforme Scorsolini-Comin "o movimento batizado de Psicologia Positiva surgiu oficialmente nos Estados Unidos em 1997/1998, a partir da iniciativa de Seligman, que com outros pesquisadores, começou a desenvolver pesquisas quantitativas visando uma mudança de foco atual da Psicologia. A proposta é da modificação desse foco de uma reparação dos aspectos ruins da vida para a construção de qualidades positivas ou virtudes." (Seligman & Csikzentmihalyi apud Scorsolini-Comin 2012, p. 433).

Como dissemos anteriormente o tema da Psicologia Positiva é o bem estar. Bem estar, escreve Seligman, "é um construto" e não uma coisa real. Ele é formado por cinco  elementos, estes sim, são mensuráveis, a saber: emoção positiva, engajamento, sentido, relacionamentos positivos e realização. Nenhum elemento isoladamente o define, mas todos contribuem para o compor.  Estes cinco são os pilares do bem estar, e "o que sustenta estes cinco pilares são as forças pessoais" (idem, p.36).

O bem estar pode ser modificado? - pergunta Seligman. E responde: "Se a Psicologia Positiva tem como objetivo produzir bem estar no planeta, o bem estar deve ser passível de ser produzido." (ibidem, p.42). E nos diversos livros de Psicologia Positiva, os psicólogos envolvidos neste movimento, descrevem diferentes estratégias a serem utilizadas para alcança-lo.

Em Florescer, Seligman ao falar sobre emoções negativas, afirma a importância das pessoas aprenderem a "funcionar bem,  mesmo quando se está triste, ansioso ou bravo - em outras palavras, enfrentando-as". (ibidem p.62) e esclarece: "hoje podemos ensinar as competências do bem estar". (p.75). No livro, o autor conta sobre o primeiro programa de mestrado em Psicologia Positiva iniciado na Universidade da Pensilvânia em 2005. Defende que o bem estar deve ser ensinado nas escolas e relata experiências positivas que tem sido obtidas por estudiosos que vem desenvolvendo programas de bem estar para escolas e universidade sobre a sua supervisão (cita o Programa de Resiliência Penn, o Curso de Psicologia Positiva da Strath Haven, o projeto da Escola secundária de Geelong, o Programa de Aptidão Abrangente para Soldados americanos dentre outros) - (ibidem p.94). Aborda também o tema do crescimento pós-traumático, em resposta às pessoas que sofrem do Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), e encerra o livro falando da saúde positiva ou a biologia do otimismo.

Quanto à base que sustenta os cinco pilares que constroem o bem estar : as forças pessoais, Seligman entende que elas precisam ser conhecidas pelas pessoas, para serem utilizadas com mais frequência e encontradas mais e mais formas novas de utiliza-las. Indica que as pessoas possam responder ao questionário de forças pessoais, desenvolvido por Chris Peterson- professor da universidade de Michigan, com o intuito de descobrir as suas.

A Psicologia Positiva tem sido aplicada em vários campos diferentes, e atualmente existem vários estudiosos dedicando-se a explorá-la, estuda-la e realizar pesquisas científicas a partir de um olhar fundamentado nela. Tayyab Rashid criou a Psicoterapia Positiva para pacientes deprimidos em busca de tratamento no Departamento de Serviços Psicológicos e Aconselhamento da Universidade da Pensilvânia. Shelly Gable, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, estudou a relação de casais a partir desta abordagem positiva. Bárbara Fredrickson investiga as emoções humanas sobre esta perspectiva, e escreveu um ótimo livro sobre a Positividade, já traduzido para a língua portuguesa pela editora Rocco.



Também uma outra obra de referência que pode ser consultada, já em linguagem bastante técnica abordando o assunto é "Psicologia Positiva" de Snyders & Lopes, publicado pela Artmed.

                   

Ainda é possível encontrar em português o livro de Tal Bem-Shahar intitulado "Seja mais feliz".
 

 
E se você quiser ler uma parábola que combina com as idéias trazidas teoricamente por estes autores, vale a pena ver a primeira parte do livro de Gallagher & Ventura, "Sim na terra do Não".
 
 

Para uma introdução bem resumida e em linguagem muito simples, é possível a leitura da "Cartilha do Otimismo", publicada pela Wak editora.



Vários artigos técnicos podem também serem lidos on-line, dentre os quais, vale a pena destacar "Felicidade: uma revisão", "La Psicología Positiva em perspectiva" e "Psicología Positiva: uma nueva forma de entender la Psicología", cujas referencias podem ser encontradas ao final deste texto.

Para encerrar cito um trecho de Derrick Carpeter (apud Seligman, 2011, p.75) que traduz bem o clima que me envolveu enquanto profissional ao conhecer a Psicologia Positiva, e me levou a adotar algumas das estratégias trazidas por estes estudiosos ao meu trabalho em minha atuação enquanto psicóloga.

"Cheguei a uma encruzilhada onde só procurava abrigo por pouco tempo.
Mas ao pousar minha mala e tirar os sapatos,
Notei que esta encruzilhada era diferente de todas as outras que eu já tinha encontrado.
 
Nesse lugar o ar tinha um calor convidativo
e uma vibração permeava todas as coisas.
ao me apresentar aos viajantes ali,
Não sentia hesitação ou desânimo.
Em seus olhos eu via algo que não conseguia identificar
Mas me fazia sentir como se estivesse em casa.
Nesse lugar, juntos, nós partilhávamos e nos encorajávamos
e regozijávamos na ABUNDÂNCIA DA VIDA."


REFERÊNCIAS:

BAUER, S. Cartilha do Otimismo. Rio de Janeiro: Wak editora, 2013.
BEN-SHAHAR, T. Seja mais Feliz. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2008.
FERRAZ, R. B; TAVARES, H e ZILBERMAN, M. L. Felicidade: uma revisão. In: Revista de Psiquiatria Clínica. v.34, n.5, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v34n5/a05v34n5.pdf
FREDRICKSON, B.L; Positividade. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.
GALLAGHER, Bj e VENTURA, S. Sim na terra do não: uma fábula sobre a superação do pessimismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
POSECK, B. V. Psicología Positiva: uma forma de entender la Psicología. In: Papéles del Psicólogo, v.27, n.1, 2006. Disponível em: http://www.cop.es/papeles . Acesso em out, 2012.
SCORSOLINI-COMIN, F. Por uma nova compreensão do conceito de bem estar: Martin Seligman e a Psicologia Positiva. In: Paidéia,v.22, n.53,  set/dez, 2012.
SELIGMAN, M. Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem estar. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
_____. Felicidade Autêntica: usando a Psicologia Positiva para a realização permanente. Rio de janeiro: Objetiva, 2009.
SNYDER, C.R. e LOPEZ, S.J. Psicologia Positiva: uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. Porto Alegre: Artmed, 2009.
VÀZQUEZ, C. La Psicología Positiva em perspectiva. Papéles del Psicólogo, v.27, n.1, 2006. Disponível em: http://www.cop.es/papeles . Acesso em out, 2012.


Flávia Diniz Roldão
Psicóloga, Pedagoga e Teóloga.
Psicoterapeuta individual, de casais e familias.
Trabalha com Arteterapia e desenvolvimento humano.
Contato:
flaviaroldao@gmail.com